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Professora de inglês da rede pública estadual do Rio de Janeiro. Tradutora e intérprete da língua inglesa. Acredito que ..."Por meio do blog, há como se proporcionar oportunidades para ler e debater “temas de sala de aula, complementando-os, pensando sobre o assunto e respondendo, o que induz uma maior participação de todos os estudantes”". Ma. de Fátima Franco

terça-feira, 24 de março de 2009

O INGLÊS COMO LÍNGUA INTERNACIONAL

por Ricardo Schütz em http://www.sk.com.br/sk-ingl.html , atualizado em 14 de setembro de 2005
O PASSADO
Analfabetismo era comum na Idade Média. Quando um rei precisava comunicar-se com outro, contratava um escriba para desenhar a mensagem em linguagem escrita. É fato sabido, por exemplo, que Carlos Magno, no século VIII, era analfabeto. A inexistência da imprensa dificultava a padronização da ortografia, fazendo da escrita uma arte complexa. A arte de bem escrever era uma habilidade profissional especializada, ao alcance de poucos. Esta talvez seja a razão pela qual em 1500 a expedição portuguesa sob o comando de Pedro Álvares Cabral trouxe Pero Vaz de Caminha como escrivão da armada.
Por volta de 1700 o índice de pessoas alfabetizadas na Europa era de apenas de 30 a 40 por cento. Esse mesmo índice, por volta de 1850, já era de 50 a 55 por cento, enquanto que durante a segunda metade do século 19 a habilidade de escrever tornou-se uma qualificação básica do ser humano. No século 20 o analfabetismo tornou-se definitivamente uma deficiência intolerável em qualquer plano social, em qualquer profissão. Um analfabeto nos países desenvolvidos de hoje seria uma pessoa totalmente marginalizada.
Isto que aconteceu com a habilidade de ler e escrever, está começando a acontecer com a habilidade de se dominar uma segunda língua. Se compararmos a importância de se falar uma língua estrangeira 50 anos atrás com a necessidade hoje da pessoa ser bilíngüe, pode-se facilmente entender a ameaça que o monolingüismo representa e imaginar o problema em que se constituirá quando nossos filhos tornarem-se adultos.
FATOS HISTÓRICOS RECENTES
A história, ao coroar o inglês como língua do mundo, sentenciou o monolingüismo nos países de língua não-inglesa a se tornar o analfabetismo do futuro. Mas como isso aconteceu?
Em primeiro lugar, devido ao grande poderio econômico da Inglaterra no século 19, alavancado pela Revolução Industrial, e a conseqüente expansão do colonialismo britânico, o qual chegou a alcançar uma vasta abrangência geográfica e uma igualmente vasta disseminação da língua inglesa.
Em segundo lugar, devido ao poderio político-militar do EUA a partir da segunda guerra mundial, e à marcante influência econômica e cultural resultante, que acabou por deslocar o Francês dos meios diplomáticos e solidificar o inglês na posição de padrão das comunicações internacionais.
O PRESENTE
A atual busca de informação aliada à necessidade de comunicação em nível mundial já fez com que o inglês fosse promovido de língua dos povos americano, britânico, irlandês, australiano, neozelandês, canadense, caribenhos, e sul-africano, a língua internacional. Enquanto que o português é atualmente falado em 4 países por cerca de 195 milhões de pessoas, o inglês é falado como língua materna por cerca de 400 milhões de pessoas, tendo já se tornado a língua franca, o Latim dos tempos modernos, falado em todos os continentes por cerca de 800 milhões de pessoas (Todd iv, minha tradução).
Estimativas mais radicais, incluindo falantes com níveis de menor percepção e fluência, sugerem a existência atualmente de um total superior a um bilhão. (Crystal 360, minha tradução)
Além disso, há estimativas de que 75% de toda comunicação internacional por escrito, 80% da informação armazenada em todos os computadores do mundo e 90% do conteúdo da Internet são em inglês.
Acrescente-se a isso a redução de custos de passagens aéreas, o que aumenta contatos internacionais em nível interpessoal. Em paralelo, a atual revolução das telecomunicações proporcionada pela informática, pela fibra ótica, e por satélites, despejando informações via TV ou colocando o conhecimento da humanidade ao alcance de todos via INTERNET, cria o conceito de auto-estrada de informações. Estes dois fatores bem demonstram como o mundo evoluiu a ponto de tornar-se uma vila global, e o quanto necessário é que se estabeleça uma linguagem comum.
Ao assumir este papel de língua global, o inglês torna-se uma das mais importantes ferramentas, tanto acadêmicas quanto profissionais. É hoje inquestionavelmente reconhecido como a língua mais importante a ser adquirida na atual comunidade internacional. Este fato é incontestável e parece ser irreversível. O inglês acabou tornando-se o meio de comunicação por excelência tanto do mundo científico como do mundo de negócios.
Philip B. Gove, no seu prefácio ao Webster's Third New International Dictionary ilustra:
Parece bastante claro que antes do término do século 20 todas as comunidades do mundo vão ter aprendido a se comunicar com o resto da humanidade. Neste processo de intercomunicação a língua inglesa já se tornou a língua mais importante no planeta. (5a, minha tradução)
E David Crystal acrescenta:
À medida em que o inglês se torna o principal meio de comunicação entre as nações, é crucial garantirmos que seja ensinado com precisão e eficientemente. (3, minha tradução)
O FUTURO
Hoje já é previsível que dinheiro e riqueza material serão substituídos por informação e conhecimento, como fatores determinantes na estruturação da futura sociedade humana e proficiência na linguagem de então será essencial para se alcançar sucesso.

2 comentários:

  1. Olá galerinha,
    Estou aguardando o comentário de vocês.
    Hugs and kisses,
    Iacy

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  2. Dahime Gregori t:2010 n:10

    c)No caso da pesquisa em internet o professor precisa primeiramente levar os alunos a analisar os sites mas sempre ligados ao tema em discussão, mais também tem que ter apoio de seu professor .

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